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03/06/2016ㅤ Publicado às 11:37

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MANAUS – Aprovado há seis meses,  o Plano de Mobilidade Urbana de Manaus (PlanMob), que definiu o BRT (Bus Rapid Trasit) como modal a ser utilizado no transporte público da cidade ainda não saiu do papel. O superintendente da SMTU (Superintendência Municipal de Transportes Urbanos), Pedro Carvalho, disse na manhã desta quarta-feira, 1º, que até o final do ano pretende implantar o Conselho de Avaliação, Observação e Mobilidade para que sejam elaborados os projetos setoriais na cidade. A falta de recursos dos municípios também foi um dos empecilhos citados pelo superintendente que estão dificultando a implantação do projeto.

O PlanMob contém diretrizes para o transporte motorizado, não motorizado e para o sistema de transporte coletivo e prevê ainda a implantação do BRT (Bus Rapid Transit). O plano tem a meta de reduzir em 15% o custo estimado do setor para os próximos 20 anos, além de investimentos prioritários na mobilidade coletiva e benefícios sociais superiores a R$ 9 bilhões.

“A gente precisa criar infraestrutura na cidade para que os ônibus possam circular melhor. O sistema está saturado. É fundamental agora a participação da população, das comunidades, dos presidentes das associações para elaboração dos planos de mobilidade setoriais. Até o final do ano deve ser criado o Conselho de Avaliação, Observação e Mobilidade. Estamos trabalhando nisso agora”, explicou Carvalho.

Segundo o superintendente da SMTU, a crise econômica também pode dificultar a implantação do Plano de Mobilidade Urbana de Manaus. “Outra dificuldade é a falta de recursos. Sem isso, não pode ser feito o transporte coletivo. Precisamos que a economia do país melhore, porque os recursos estão concentrados no governo federal. Se eles não liberam os recursos, os municípios não fazem a implantação do Plano de Mobilidade Urbana. Espero que os municípios que aprovaram o plano tenham uma linha de financiamento. Queremos deixar o Conselho de Avaliação, Observação e Mobilidade pronto para passar a trabalhar nos planos de mobilidade setoriais. Somente na área do transporte temos que fazer investimentos da ordem de R$ 2 bilhões”, disse Carvalho.

Ele disse que o Plano de Mobilidade Urbana deve ter continuidade pelos próximos prefeitos de Manaus. “É um plano para 20 anos que têm que ter continuidade pelos próximos gestores. O plano vai norteia o próximo prefeito que deve seguir as diretrizes estabelecidas no projeto”, avaliou.

 

*Com informações do portal Amazonas atual (Publicado no dia 03/06/16)

Foto: CAU/AM

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