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03/11/2016ㅤ Publicado às 10:13

Estudo da Macroplan

Estudo da Macroplan revela um salto no setor na última década – mas o Brasil ainda está longe de reverter anos de atraso em infraestrutura 
O Amazonas é o penúltimo Estado no ranking dos que oferecem a melhor malha de infraestrutura do País, segundo o estudo da consultoria Macroplan ‘Desafios dos Estados’, divulgado, ontem, pela revista Exame. A nota do Amazonas no ranking da consultoria subiu de 0,258,   para 0,462, ao longo de dez anos, mas não para tirar o Estado do penúltimo lugar.
No ranking dos Estados que oferecem a melhor malha de infraestrutura do país, São Paulo lidera (com folga) a primeira posição segundo o estudo da consultoria Macroplan‘Desafios dos Estados’.Com 93,5% de suas rodovias pavimentadas e o melhor desempenho no setor de energia e banda larga, o estado ficou com nota 0,958 em uma escala que vai de 0 a 1 em que quanto mais perto de 1, melhor a infraestrutura em um dado local. O Rio de Janeiro, que está em segundo lugar, ficou com nota de 0,848 – mais de 100 pontos a menos que os paulistas.

Os números da Macroplan revelam um salto no setor na última década. Em 2004, a situação era crítica em 18 estados, que marcavam uma taxa menor ou igual a 0,548, considerada crítica pelo estudo. Em 2014, apenas cinco estavam nessa situação.

O caso do Rio Grande do Norte é emblemático. A nota do estado avançou cerca de 40% na última década e o tirou da zona de desempenho crítico para o pelotão dos 10 estados com os melhores indicadores de infraestrutura do país.

O estado é o único da região nordeste a figurar entre os com as melhores notas nessa área.

“Isso se deve a dois fatores. O Rio Grande do Norte privatizou sua empresa de energia elétrica e tem uma tradição de conservar suas rodovias”, afirma Claudio Porto, presidente da Macroplan. “Quanto menor for a presença estatal, maior a chance de que a infraestrutura tenha melhores indicadores de capacidade e qualidade”.

Por outro lado, dois estados perderam 9 e 7 posições no ranking, Goiás e Acre, respectivamente por perdas nos indicadores de energia elétrica e telecomunicações.

Os avanços estaduais nos últimos 10 anos, contudo, não foram suficientes para tirar o Brasil do quadro de atraso no setor. Segundo cálculo da consultoria InterB para o anuário EXAME de infraestrutura, o país precisaria investir 340 bilhões de reais por 20 anos seguidos para chegar a um patamar infraestrutura semelhante ao de países como Portugal.

 

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